Jesus foi condenado segundo a lei romana e come era então costume, depois do juízo, o condenado carregava consigo, até o local determinado, a trave transversal, dito patibulum. A parte principal da cruz normalmente já estava fixada.
Quando se chegava ao local da crocificação, normalmente fora da cidade, tiravam as roupas do condenado e era flagelado. Era então amarrado, com os braços abertos no pau que se apoiava nas suas costas. Em casos raros se fala de pregos. Era então levantado sobre o pau vertical, já preparado.
A morte acontecia lentamente e com muito sofrimento, por causa das caimbras e a pessoa ficava sufocada, pois o sangue não podia circular nos membros, pois muito esticados. Por isso os pulmões e o coração se sentiam sufocados, mesmo se o crucificado permanesse consciente.
Às vezes, a morte era acelerada quebrando as pernas ou com um lança que perfurava o coração.