Provavelmente essa imagem do "joio" como sinônimo de "pecador" vem da Parábola contada em Mateus 13. O joio, nesse caso, é a erva daninha que nasce no meio do trigo. Tirar a inso pode colocar em risco o próprio trigo e então Jesus aconselha a deixar crescer os dois juntos e no tempo da colheita, um será levado ao celeiro e o outro queimado.
Os agricultores conhecem bem essa lógica da lavoura. O sentido de joio nssa parábola é explicada pelo próprio Jesus: são os "filhos do maligno" (Mateus 13,38). Estão em contraste com "as pessoas do reino", representadas pela boa semente plantadas pelo semeador.
Acredito que a parábola fale da existência do mal e como o cristão deve conviver com ele. Somos convidados a preservar a própria identidade indepentende das adversidades da vida, independente das manifestações do mal. No final prevalecerá a vitória do bem sobre o mal, que será destruído no fogo.
Se invés você interpreta o joio como um sinônimo de "pessoa", de um pecador, é óbvio que temos que esperar na sua conversão, na sua volta, assim como o pai da Parábola do Filho Pródigo, que, de braços abertos, espera a volta do filho (Lucas 15). Há sempre esperança para a conversão e Deus acolhe todo pecador que volta à casa.