Esses dois nomes são mencionados em Romanos 16, na perícope onde Paulo manda saudações a várias pessoas. O versículo 6 diz:
Saudai Andrônico e Júnia, meus parentes e companheiros de prisão, apóstolos exímios que me precederam na fé em Cristo.
As únicas informações que temos estão nesses versículos e tudo o que não conseguirmos tirar daqui é somente hipótese.
Os dois estão na prisão, com Paulo. A fé deles é louvada e são seguidores de Cristo há mais tempo do que Paulo. São também "parentes" de Paulo. É provável que essa parentela se refira à tribo de Benjamim e não necessariamente a parentes próximos.
A expressão "apóstolos exímios" é questão de debate. Alguns interpretam que são discípulos próximos a Cristo, outros invés lêem essa frase grega com o sentido de "bem conhecidos pelos apóstolos".
Em relação ao gênero dos dois, a hipótese mais divulgada é que se trata de um casal. "Junia" é um nome que deriva da deusa "Juno", mulher de Júpiter e rainha dos deuses (veja mais). Dessa deusa deriva o nome do mês de junho.
A tradição grega ortodoxa sublinha que Andrônico foi um dos 70 discípulos enviados por Cristo.
O importante para nós é sublinhar a importância que é dada a essa mulher no apostolado da igreja nascente.