O período entre os anos 200 e 700 depois de Cristo é chamado pelos especialistas de crítica textual do Antigo Testamento (texto em hebraico) como "época silenciosa", pois são poucos os manuscritos que transmitem o texto hebraico. Invés agora apareceu um manuscrito, que se julga ser do sétimo século depois de Cristo, proveniente provavelmente da Gheniza do Cairo, onde, na Sinagoga Ben Ezra, no final do século XIX, foi descoberto um depósito de manuscritos hebraicos. O manuscrito contém Êxodo 13,9 "“ 16,1. Até os anos 1970 o manuscrito em questão fazia parte da coleção de Fuad Ashkar, um americano de origem libanês. Fuad não se deu conta da importância do manuscrito até quando contatou James Charlesworth da Universidade de Duke. Foi feito a análise com o carbônio, que comprovou a sua importância e o manuscrito passou a ser conservado na universidade de Duke.
Em 2004 o professor Charlesworth falou sobre o manuscrito com Adolfo Roitman, diretor do Museu do Livro, no Museu de Israel, e atualmente o manuscrito foi emprestado a este museu onde está exposto ao público.
O longo período sem manuscrito em hebraico normalmente é explicado considerando os problemas enfrentados pelo povo judeu, sobretudo a perseguição e a conseqüente destruição dos seus livros.