Olá Osvaldo M. de Andrade de Tapejara - RS!
Encontramos no livro do Deuteronômio a prescrição da lei mosaica do pagamento do dízimo sobre os principais produtos da terra como o trigo, vinho e azeite, indispensáveis para a alimentação. Vejamos o texto de Deuteronômio 14,23:
“Todos os anos separarás o dízimo de todo o produto da tua semeadura que o campo produzir, e diante de Iahweh teu Deus, no lugar em que ele houver escolhido para aí fazer habitar o seu nome, comerás o dízimo do teu trigo, do teu vinho novo do teu óleo, como também os primogênitos das tuas vacas e das tuas ovelhas, para que apreendas continuamente a temer a Iahweh teu Deus”. (Deuteronômio 14,23) Bíblia de Jerusalém.
Os rabinos (conhecedores da lei) estenderam por conta a prescrição.
Os rabinos impondo pesadas leis ao povo, estenderam a prática divina do dízimo a todos os produtos, incluindo nestes as plantas aromáticas como a hortelã, a erva-doce e o cominho.
Tudo isto aparece num contexto de discussão entre Jesus e os fariseus. O texto do Novo Testamento diz tudo, colocando na boca de Jesus o que ele entendia a respeito destas leis impositivas:
“Aí de vós, escribas e fariseus hipócritas por que bloqueais o Reino dos Céus diante dos homens!” (Mateus 23,13) Bíblia de Jerusalém.
A dureza do coração dos escribas e fariseus, impõem normas e leis que tornam o dízimo uma carga insuportável, tendo que se pagar até de plantas aromáticas como hortelã etc... Esquecendo-se do verdadeiro sentido do dízimo divino.