Olá Norma Bastos de Mongaguá - SP!
Não existe outra maneira de sustentar a Igreja e todas as suas atividades, sem a contribuição dos membros da Igreja.
É uma prescrição bíblica, que deve ser bem interpretada em nosso tempo. Cada denominação ou Igreja deve escolher a melhor forma de manter-se em serviço a Deus. Muitas coisas devem ser conservadas e sustentadas, desde o serviço dos pastores, padres e outras despesas.
Não vejo como norma a imposição ao fiel da Igreja de dispensar 10% de seus ganhos para o sustento da Igreja. Esta orientação está Antigo Testamento e respondia a uma situação própria do povo.
Hoje a realidade e outra, e o dizimo, embora deva ser conservad, ele deve ser entendido de outra forma. É a maneira para o sustento da Igreja, sem mais ou menos do necessário. Cada um de acordo com o que puder contribuir.
O dízimo se impõe como necessário pois a Igreja não está atrelada ao estado. Tem vida própria e está livre para anunciar ou denunciar.
O dizimo no Novo Testamento:
No Novo Testamento não existe uma passagem Bíblica que mande devolver o dízimo, entretanto encontramos passagens que confirmam. Vejamos um exemplo Lucas 11,42:
“Mas ai de vós, fariseus! Que pagais o dízimo da hortelã, da arruda e de todas as hortaliças e deixais de lado a justiça e o amor de Deus! Importava praticar estas coisas, sem deixar de lado aquelas”. (Lucas 11,42) Bíblia de Jerusalém.
Nesta passagem Jesus não diz aos fariseus para não dar o dízimo; Ele disse “Importava praticar estas coisas, sem deixar de lado aquelas”, em outras palavras praticar a justiça, a misericórdia e a fé juntamente com devolução do dízimo”.
Jesus está confirmando a prática de devolver o dízimo. Esta prática só terá valor se exercermos de coração e nos lembrarmos de ajudar aos órfãos e necessitados. Devolver o dízimo sem demonstrar misericórdia para com o semelhante não acrescenta nada a vida do cristão.