A sua pergunta tem sido uma constante aqui no site. Temos dados várias respostas e acretido que nelas o tema foi bem explicado. Sugiro a leitura especialmente dessa resposta da Ombretta.
Em síntese, embora Deus o tenha revelado como contado em Êxodo, a Moisés, a pronúncia do nome divino para os judeus e primeiros cristãos foi evitada, pois dessa maneira se preservava o carácter transcendental da divindade. Os judeus, quando liam o tetragrama (YHWH), invés de dizer algum nome, tipo Javé, Jeová, etc, dizima simplesmente "Adonai" (Senhor). É por isso que hoje em dia, algumas linhas cristãs defendem que esse seja o nome correto para se dirigir à Deus.
Além de convidar a ler as respostas já dadas, pois nelas se encontram argumentos mais sólidos, gostaria de provocar a reflexão recordando uma experiência que fazemos no nosso dia a dia, confirmada por uma experiência pessoal minha.
Certa vez, em uma janta, conversando com um grupo grande onde estava também meu pai, mi referi a ele como "Seu Chico", como ele era conhecido por todos. Ele me respondeu de maneira forte, dizendo que não gostava que os filhos lhe chamassem "Seu Chico". Aquilo que tocou muito e lembro disso sempre. De fato, um filho dificilmente chama seu pai pelo nome; costumamos dizer "pai", "papai", "o senhor", etc. Talvez hoje em dia os filhos costumam dizer "tu" para ele, mas há algum tempo isso era inconcebível.
Esse modo de tratamento com a figura paterna denota um sinal de respeito, um reconhecimento de superiordidade, de dom recebido, de carinho e amor. Quantas vezes também com nossas esposas ou filhos, invés do nome, usamos palavras especiais como nomes...
Diante dessa constatação humana, mas sem esquecer os argumentos teológicos recordados nas outras respostas, não se impressione se você ouvir pessoas condenando o uso literal do nome de Deus.