Olá Adailton Costa de Araujo de Buritis - Rondônia!

 

Poucas citações bíblicas de São José nos evangelhos

O que sabemos sobre o marido de Maria e pai adotivo de Jesus vêm da Bíblia, dos evangelhos mas de forma muito breve, para não obscurecer a presença de Jesus e sua mensagem objeto do evangelho. Entretanto existem muitos textos apócrifos, (textos não oficiais) caso “A história de José o carpinteiro”, escrito em grego e conservado em árabe, siriano e copta, que fala em especial da morte de São José. Nesta narrativa aparece a presença de Jesus acompanhando José seu pai adotivo em seu leito de morte.

Para melhor entender-mo como aconteceu este fato, vejamos o que um dos apócrifos do novo testamento nos narram.

No artigo “Vida (e morte) de José, o Carpinteiro” de Alberto Elli, com tradução do italiano de Odalberto Domingos Casonatto, assim encontramos o texto:

“De acordo com o apócrifo José morreria com 111 anos 26 “epiphi” (20 de julho). Teria tido quatro filhos (Judá, Justo, Tiago e Simão) e duas filhas (Lísia e Lídia) de um primeiro casamento. Quando José permanece viúvo, Maria tem 12 anos de idade e desde os três anos de idade anos vive no Templo. Retornar para este apócrifo o episódio do Arcanjo que aparece em sonhos a José e a história da fuga para o Egito (por dois anos, de acordo com outras tradições três anos e seis meses), até a morte de Herodes. Voltou para Nazaré, José viveu um longo tempo. Apesar dos seus 111 anos "não sofria de qualquer doença corpo, sua visão não vacilou, nem perdeu algum dente da sua boca; em toda sua vida, ele sempre tinha a mente lúcida, em suas empresas teve sempre um vigor juvenil, como a de um criança, seus membros estavam sempre intactos e livre de qualquer dor”. Quando José fica doente, um anjo anuncia a morte dentro de um ano: "Ele, foi invadido de medo e grande perturbação". Então ele foi a Jerusalém e no templo sobe orações a Deus para uma boa morte. Voltou para Nazaré, adoece "desta doença foi depois morrer, como é estabelecido para cada homem". Depois segue uma breve descrição da vida passada de José: "Ele passou os primeiros 40 anos para tomar uma esposa, e outros 49 anos passou-os no mundo com a sua esposa e depois que ela morreu, ele passou outro ano sozinho. Minha amada mãe passou mais dois anos na sua casa desde que era sua namorada como esposa, sendo confiado pelos sacerdotes, dizendo: "guarde-a até a hora do casamento. E Maria, minha mãe me gerou no início do terceiro ano que estava na casa de José. Em seu décimo quinto ano, Maria, minha mãe, me gerou”. Isto sugere que Jesus tinha 18 anos na morte de José.

De assinalar um diálogo no leito de morte de José e Jesus, em que revela a ansiedade sentida quando descobriu que Maria estava grávida e como o anjo apareceu em um sonho, ele pediu levar a menina com ele. Jesus, extremamente comovido, sai do quarto, e é alcançado pela mãe. O filho a convida para ir à cabeceira de José. Quando José espira, Jesus olha ao sul e vê a morte seguida simultaneamente a partir do (além do túmulo) e do diabo e seus seguidores. Jesus ameaça o diabo e seus seguidores; depois sobe uma oração ao Pai para interceder por José. O mesmo Jesus, de acordo com o texto, teria lavado o corpo de seu velho pai e iria assistir até o enterro. O louvor de Jesus a José compara a ascensão de Enoch e Elias e da morte de José.” (texto extraído do artigo de Alberto Elli, Vida (e morte) de José o Carpinteiro), revista terrasanta (edição portuguesa) n 4, 1992, pág. 31-32, editora Cação Nova.

 

Em conclusão: Jesus acompanha José em seu leito. Não o contrário José presente na morte de jesus.

São nestes textos apócrifos que vamos encontrar respostas para perguntas que por motivos de importância de fatos foram deixados de lado. A figura de José, embora encontremos nos Evangelhos não é descrita com riqueza de detalhes, pois o objeto da descrição dos evangelhos era outro.

 

Consulta:

  • ELLI, Alberto, Vida (e morte) de José o Carpinteiro, in “Aqueles evangelhos ocultos chamados apócrifos”, tradução de Odalberto Domingos Casonatto, in revista Terrasanta, (edição portuguesa) número 4 de 2012, canção nova, São Paulo.