A prisão de Paulo em Jerusalém aconteceu depois da terceira viagem missionária, quando, durante cerca de 8 anos esteve visitando comunidades já conhecidas anteriormente das atuais Grécia e Turquia.
De volta dessa terceira viagem, foi para Jerusalém, provavelmente para levar as coletas feitas para a comunidade dos "santos". Os fatos que ali aconteceram são descritos por Lucas a partir de Atos dos Apóstolos 21.
Havia ainda tensão na comunidade de Jerusalém a respeito da pregação de Paulo aos gentios. Tiago o convida a purificar-se no Templo e ali ele é reconhecido e acusado de ter pregado contra a Lei e contra o próprio Templo e de ter introduzido no espaço sagrado um elenista, onde era reservado somente para os judeus. Paulo corre o risco de ser linchado, mas foi salvo por um funcionário romano de nome Claudio Lisia. Foi levado para a fortaleza Antonia e, graças ao seu estado de "cidadão romano" não foi flagelado, mas levado a um normal processo diante do Sinédrio já no dia seguinte. Paulo foi muito esperto e conquistou a simpatia dos fariseus, mas não dos saduceus. Foi assim absolvido, mas os saduceus planejaram matá-lo. Por isso o funcionário romano o enviou a Cesareia Marítima, que era a sede do governo da região. O funcionário Romano dizia na carta ao governador Feliz que "não existiam evidências de crimes que fizessem com que Paulo merecesse a morte ou a prisão".
Em Cesáreia, antes de embarcar para Roma, esteve aproximadamente 2 anos, na prisão, mas com uma certa liberdade.