O pão ázimo é o pão sem fermento, feito de trigo e água. A palavra vem do grego: ἀζύμη = sem fermento.
Na antiguidade era o pão comum, usado por todos. Normalmente feito com trigo integral, era cozinhado emcima de pedra ou mesmo nas cinzas ainda quentes. Só mais tarde se inventou o forno e os ingredientes do pão foram mudando: fermento, azeite, farinha pura... Apesar desse desenvolvimento, em muitos lugares existe até hoje o costume de comer pães ázimos.
Biblicamente, a importância do pão ázimo está intimamente ligada à celebração da festa da páscoa para os judeus. Eles celebram essa festa recordando a fuga do povo, escravo, do Egito para a terra prometida: é o Pesach, que, como lemos em Números 28,16, se celebra "no primeiro mês, no décimo quarto dia do més". No versículo seguinte diz: "durante sete dias se comerão ázimos".
A celebração da fuga do Egito recordava o sacrifício do cordeiro oferecido a Deus (korban), cujo sangue marcava as portas dos hebreus, e o pão ázimo (matzot), além das ervas amargas.