A árvore de natal, na verdade, não aparece na Bíblia. De qualquer forma é um símbolo que deriva dela.
O costume de enfeitar o ambiente, na época de natal, com uma árvore começou na idade média. Era então costume colocar uma árvore na frente da igreja introduzindo o tema de como o pecado entrou no mundo. De fato, a narração do livro do Gênesis, capítulo 3, que fala do primeiro pecado, lembra que Adão e Eva não podiam comer do fruto da árvore que estava no meio do jardim.
No período do natal era propício lembrar desse episódio para sublinhar a importância da vinda de Cristo, que tira o pecado do mundo, que redime a humanidade do pecado.
A árvore era adornada com maçãs, que simbolizam o fruto da árvore do Éden, mesmo se a Bíblia não fala de maçã. Com o tempo outros enfeites foram acrescentados na árvore, como hóstia (não consagradas), papeis coloridos em forma de rosas, lembrando Isaías 11,1, que diz que do tronco de Jessé brotará um rebento, além de placas douradas, que se movimentavam e provocavam pequenos barulhos, lembrando os dons trazidos pelos reis magos.
A árvore usada normalmente é o pinheiro, um abeto. Também o uso dessa árvore tem seu sentido. De fato, no hemisfério norte, sendo o natal celebrado durante o inverno, todas as árvores estão sem folhas, mas não o pinheiro. É uma referência a Cristo, árvore sempre verde.
Outro aspecto da árvore de natal são as luzes. E aqui, obviamente, é evidente que se trata da luz, cujo significado coloca raízes em tempos remotos, nos antigos cultos à luz, nascidos graças ao ciclo côsmico do solstício de inverno (no hemisfério norte), quando o sol começa aumentar o tempo de luz e os dias ficam mais cumpridos. Enquanto os pagãos celebravam o nascimento do sol, a sua vitória sobre as trevas, os cristãos celebram o nascimento do verdadeiro sol, da verdadeira luz de nossas vidas, que é Cristo, nascido de Maria na mangedoura. Portanto, o pisca-pisca lembra a luz que é Cristo.