O Departamento para a Antigüidade de Israel apresentou o projeto que vai permitir aos estudiosos e ao público em geral de acessar, via internet, os Manuscritos do Mar Morto e os documentos relativos. Eles serão fotografados e com técnicas avançadas, desenvolvidas por cientistas da NASA, serão digitalizados.

A responsável pela conservação dos manuscritos, Pnina Shor, afirmou que "os rótulos são patrimônio da humanidade e pensamos que seja nosso dever fazer com que todos possam ter acesso a eles".

Os manuscritos são do período que vai do III século antes de Cristo ao I depois de Cristo. Trata-se de uma verdadeira biblioteca que tem contexto o judaísmo e o cristianismo nascente. Foram descoberbos a partir da década de 40, por pastores no deserto próximo ao Mar Morto. Contém parte do Antigo Testamento além de outros textos que não estão na Bíblia.

Durante 35 anos o estudo desse material esteve monopolizado por um grupo de 10 espertos. Há alguns textos cumpridos, mas a coleção é composta de muitos fragmentos (12 mil) Tudo está conservado no Museu de Israel. Em 2001 foi completada a publicação de todo o material.

Uma das razões do projeto é o perigo de deteriorização do material. De fato, no deserto os manuscritos se conservaram bem por quase 2 mil anos, mas agora, fora daquelas condições, já mostram qualquer sinal de estrago.

Na década de 50 os manuscritos foram fotografados, mas desde então a progresso trouxe técnicas excelentes que ajudarão a fazer fotografias perfeitas.