Olá Nicolau de Maputo - Moçambique
Este assunto já abordamos várias vezes, quando foi tratado dos grupos religiosos na Palestina na época de Jesus.
Os samaritanos, que encontramos várias vezes no Novo Testamento, eram considerados de raça impura, isto é não possuíam mãe Judaica eram estrangeiros e não eram considerados pertencentes ao povo escolhido por Deus.
Estavam vivendo na região da Samaria, por causa das transmigrações imposta pelos babilônios, depois da conquista pelo Rei Nabucodonosor. Eles infligiam dura escravidão aos povos vencidos, levavam como escravos, deixando apenas os inúteis na terra, aleijados cegos, velhos, doentes, e levavam o restante da população para ser seus escravos. No lugar destes, traziam outros povos de origem diferente, para de uma vez por todas elimina-los do “mapa”. Em Israel não foi diferente. Isto aconteceu, com o chamado exílio Babilônico!
Uma vez que a benevolência do Rei da Babilônia permitiu a volta dos judeus para sua terra e a possibilidade de reconstruírem Jerusalém e seu templo encontraram estes povos morando em seu lugar. A reação foi imediata, desprezo, desconsideração, raça impura, que o mínimo contato eles poderiam infligir as leis do “puro e do impuro” do judaísmo. Não seria possível, passar pelo seu território, considerado impuro, comer alimentos preparados pelos samaritanos, se hospedar em suas estalagens etc...
Jesus dá uma nova interpretação para esta realidade, considera os samaritanos também como preferidos de Deus, a parábola do Bom samaritano e um dos textos do Novo Testamento que atestam esta nova maneira de pensar. Outro texto é o da mulher Samaritana e Jesus no poço de Jacó em Sicar na Samaria. (conforme João 4)